segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TÍTULO MERECIDO


      O Londrina fechou a Divisão de Acesso com perfeição. O 1 a 0 sobre o Toledo, no domingo, comprovou que o Tubarão foi o melhor do campeonato. O LEC fechou a Segundona com 15 vitórias em 21 partidas, com mais cinco empates e uma única derrota - aquela de 3 a 2 para o Metropolitano, em Maringá. O técnico Claudio Tencatti teve uma equipe compacta onde o aspecto coletivo sobressaiu-se sobre o individual. Não que este Tubarão 2011 não tivesse brilhos individuais. Ao contrário. A começar pelo gol onde Danilo fez defesas belíssimas, inclusive nas duas finais contra o Toledo, em momentos em que o time era sufocado pelos adversários. O lateral Ayrton, com seus belos gols de falta, nos remete ao Toninho que aqui jogou na década de 80, sendo inclusive campeão da Taça de Prata, naquele time brilhante. O restante da zaga teve altos e baixos, mesmo o atrevido lateral-esquerdo Wendel que só precisa de mais experiência para aproveitar o talento técnico. No meio-campo, o discreto volante Silvio também merece destaque por seus desarmes. Silvinho, que não foi tão brilhante no aspecto técnico, soube aliar sua experiência e jogar coletivamente - inclusive marcando o meio-campo adversário -, extravasando toda sua emoção no domingo com um choro copioso. Choro de quem foi prata-da-casa, é da cidade e também sofreu com esse triste calvário de dois anos na Segundona. O meia Bruno se não criou tanto, deu sua contribuição na marcação, como na final quando anulou o meia Irineu do Toledo. Ricardinho, o mais técnico do meio, mostrou toda sua categoria com belos gols e assistência como no gol de Warlley que deu o merecido título ao LEC. O ataque, que mesclou a jovialidade de Arthur e a experiência de Warlley, foi um incômodo às defesas adversárias. Pena que Arthur não deva permanecer no Estadual da Elite em 2012. O LEC selou sua participação na Segundona como a torcida queria: duas vitórias sobre um valente Toledo e uma linda festa no aniversariante Estádio do Café que, no dia 22 de agosto, completou 35 anos. Foram 8 mil torcedores contentes e com os olhos marejados de ver o Tubarão novamente conquistando vitórias, um título (mesmo da Segundona, não importa) e o mais fundamental: resgatando o espírito de ser Alviceleste. Valeu Tubarão, valeu torcida!