sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CAMPANHA ARRASTADA

      Campeão em 2009, o torcedor do Flamengo não espera ver o clube fazer uma campanha tão arrastada no Brasileirão 2010. Já em seu terceiro técnico - antes de Luxemburgo, já passaram pela Gávea Rogério Lourenço e o Silas -, o Rubro-negro carioca não consegue uma boa sequência de jogos. Nem mesmo duas vitórias seguidas. Mesmo estando invicto com a gestão de Vanderlei Luxemburgo, o Fla ganha um jogo aqui, empata outro ali e nada de conquistar duas vitórias seguidas. Está com perigosos 39 pontos, apenas 5 acima da zona de rebaixamento. Terá mais seis jogos para somar pelo menos 8 pontos e sair de vez do temor do rebaixamento. É so Luxa não inventar como fez como diante do Corinthians, quando a suposta ousadia de escalar três atacantes - Deivid, Diego Maurício e Diogo - quase rendeu outra derrota ao Mengo. Ao corrigir a escalação no segundo tempo, o treinador deve ter visto a tremenda ca..., bem nem é preciso completar a palavra, que fez e o Flamengo não só equilibrou a partida, como poderia ter saído vencedor. Então, é só Luxa não inventar e escalar um meio campo equilibrado para o time somar os pontos necessários para, talvez, sonhar com uma vaga na Copa Sul-Americana. No mais, o torcedor rubro-negro quer mais é esquecer o ano de 2010.

PRETO NO BRANCO

     Depois de idas e vindas e de uma interminável novela, finalmente foi fechada a parceria entre o Londrina e a SM Sports. Na situação caótica do clube, não restava outra opção que a terceirização do futebol. Claro que o contrato tem que ser bem cercado e analisado para evitar prejuízos ao LEC, mas causou estranhesa a demora e algumas imposições finais feitas por um dos membros do Conselho de Representantes do clube à SM. Quando do acerto com o Grupo Universe, no início do ano nenhum conselheiro sequer contestou ou acompanhou de perto a tragédia administrativa do então parceiro do LEC. Sim, cachorro picado por cobra tem medo até de linguiça já diz o velho ditado, mas não é um exagero exigir uma garantia real da SM quando o clube não tem para contrapor? Se nem sede campestre o LEC tem mais e só pode oferecer o nome, a cidade e os seus poucos fiéis torcedores, não se pode exigir muito mais além do que a SM se dispôs a oferecer no acordo contratual. Toda a renda deste futuro contratado, que ainda não foi assinado, deve ser usada para reestruturar o Londrina dotando-o de uma sede própria com campos de treinamentos e, dentro destes 10 anos de parceria, a formação de suas categorias de base. Só assim o clube poderá, ao final do contrato, caminhar com suas próprias pernas. Isso se a sede campestre for vendida e todas as dívidas trabalhistas forem quitadas. No mais, espera-se a eleição dos novos dirigentes do clube e a formação do conselho para acompanhar - e apoiar - de perto a administração da SM à frente do Londrina. Ah, antes de tudo isto, que finalmente no dia 4 de novembro finalmente esteja tudo "preto no branco", ou seja, a parceria firmada no papel com a tutela da Justiça do Trabalho.