quarta-feira, 14 de julho de 2010

DECISÃO ESPERADA

     O anunciado rompimento de contrato da Justiça do Trabalho com o Grupo Universe, gestor do Londrina, veio meio tarde como já havia comentado anteriormente. Mas é anseio da sofrida torcida do LEC que, há quatro anos, vive um tormento sem-fim. Espera-se que realmente o acordo seja rompido e que o grupo de conselheiros do LEC que reorganiza o estatuto do clube possa assumir as categorias de base, ponto de partida para a recuperação de parte do patrimônio do Londrina. E, claro, o Universe prepara reação para continuar à frente do LEC, apesar da provada incompetência para administrar o futebol do clube. Fala-se que advogados do grupo querem acionar a Justiça para receber o R$ 1 milhão devido ao rompimento contratual. E pasmem, a empresa ligada ao Universe chama-se Big Papel! É uma leitura rápida de quem estava por trás do tal grupo poderia ter evitado todo este dissabor, pois a tradução literal de Big Papel não é papelão? Foi isto mesmo que o Universe fez à frente do LEC, um tremendo papelão capaz de superar a fraca gestão do ex-presidente Peter Silva. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos e esperar que, finalmente, londrinenses assumam o LEC com o amor, dedicação e respeito que ele merece.

VITÓRIA DA TÉCNICA

     O título da Copa do Mundo de 2010 ficou em boas mãos. Apesar da vitória magra (1 a 0), gol do Iniesta no finalzinho da prorrogação, no domingo, 11/7, premiou o futebol técnico da Espanha. A Holanda, talvez, nem merecesse o vice-campeonato. Tivesse a Alemanha na outra chave, a final teria sido outra. Foi uma Copa fraca e com poucos destaques individuais. A Espanha merecidamente levou o caneco após eliminar os alemães na semifinal. A Alemanha surpreendeu com uma seleção de boa técnica e toques rápidos com destaque para as revelações Ozil e Muller - com certeza serão destaques em 2014 no Brasil.
     Por falar em Brasil, a seleção de Dunga teve praticamente o mesmo desempenho ruim daquele time da Copa de 1990, que curiosamente ficou marcada como a era Dunga devido ao fracasso e à eliminação diante da Argentina de Maradona e Caniggia. Fazendo um resumo da atuação da nossa seleção, nada se aproveita de positivo, nem mesmo a suposta recuperação do prazer de jogar pelo Brasil. Que diferença afinal houve entre o grupo de 2006 com Ronaldo, Adriano e Ronaldinho Gaúcho em relação a este apagado elenco de 2010? Só mesmo Dunga poderá encontrar alguma diferença.
     A Copa da África do Sul ficará marcada pelas vuvuzelas, pelo pé-frio de Mike Jagger e pela quebra da "virgindade" da Espanha que, após seguidas vezes ser apontada como favorita, finalmente mostrou sua fúria e levou a taça Fifa para casa. Agora, é esperar mais quatro anos pela Copa no Brasil que, como já se vislumbra, será marcada por escândalos no uso indevido de dinheiro público.