quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
LEC E A TERCEIRIZAÇÃO
E virou uma grande novela mexicana a terceirização do futebol do Londrina Esporte Clube. Atualmente sob intervenção da Justiça do Trabalho, o LEC é clube praticamente inexistente. À exceção de uma torcida adormecida e na expectativa quanto ao futuro do time, o Tubarão não tem nada: falta-lhe sede, jogadores, comissão técnica, enfim tudo que um time de futebol necessita. Após a desastrosa gestão de quatro anos de Peter Silva, o Londrina agora está à mercê de dois grupos de empresários: um sob o comando do Sérgio Malucelli, presidente do Iraty, e conta com a simpatia do prefeito Barbosa Neto e de um conhecido grupo de comunicação radiofônico; o outro - uma verdadeira incógnita ainda apesar da reportagem desta quarta-feira do repórter Thiago Mossini na Folha de Londrina - é liderado por dois ex-jogadores de futebol, coincidentemente, ambos com o mesmo nome: Vagner, o Nunes neto do famoso seo Antonio, já falecido, zelador do Estádio VGD, e o Vagner Marcelino, aquele ex-volante do Bangu que jogou no LEC anos atrás. E caberá aos interventores da Justiça do Trabalho escolher qual dos dois grupos oferece a melhor proposta para administrar e reerguer o Tubarão. Acredito que apesar de todo o oba-oba com a suposta desistência da SM Sports amplamente divulgada pelas emissoras de rádio no último sábado e da insatisfação do prefeito, o torcedor deve manter-se calmo e respeitar a decisão da Justiça. Afinal, foi graças à intervenção judicial que foi possível dar um basta na má-gestão que o clube vinha sofrendo. Já vimos antes setores da imprensa de Londrina se derramarem em elogios a determinados grupos que administraram o clube e o Londrina continuou na mesma sina descendo ladeira abaixo. Então, o melhor é não deixar a paixão se sobressair sobre a razão. Mesmo porque nunca se sabe o que está por trás de certas defesas apaixonadas de alguns cronistas esportivos. À sua hora, a Justiça saberá escolher aquele grupo que dará garantias de oferecer um sério trabalho de resgate do principal clube do interior do Paraná que hoje vive apenas do seu razoável passado de glória.
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