E o esporte brasileiro perdeu o mestre das palavras nesta semana. Armando Nogueira, o jornalista que profissionalizou o jornalismo na TV brasileira, morreu de câncer no dia 29 de março (uma segunda-feira). Ele deixa uma grande lacuna no colunismo esportivo do País. Com rara sapiência, o mestre soube aliar a poesia com o esporte. Mesmo ligado ao futebol, onde exaltou Pelé, Garrincha e outros tantos craques , Armando não se furtou em reconhecer e embelezar o talento de outras feras do esporte nacional - claro ele também era obcecado por olimpíada - como a Rainha Hortência, a Magic Paula - ambas do basquete -, além de Leila, Virna e Fernanda Venturini, do vôlei. E, claro, o Mão Santa Oscar, um fominha talentoso que projetou nosso basquete masculino na incrível façanha dos Jogos Pan-Americanos de Indianópolis em 1987 com aquela vitória sensacional sobre os Estados Unidos.
Tudo o que se disser sobre mestre Armando será pouco. Não foi à toa que jornalistas e colunistas esportivos de norte a sul do Brasil fizeram questão de destacar o legado deixado pelo mestre. Foi graças a Armando que os jornais deram e dão espaço às colunas esportivas que atraem cada vez mais leitores interessados em conhecer - e discordar - os pontos de vistas dos cronistas do esporte em geral. Quem sabe na constelação de estrelas lá do céu, mestre Armando não esteja fazendo poesia com o golpe que a vida lhe pregou.
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