O título da Copa do Mundo de 2010 ficou em boas mãos. Apesar da vitória magra (1 a 0), gol do Iniesta no finalzinho da prorrogação, no domingo, 11/7, premiou o futebol técnico da Espanha. A Holanda, talvez, nem merecesse o vice-campeonato. Tivesse a Alemanha na outra chave, a final teria sido outra. Foi uma Copa fraca e com poucos destaques individuais. A Espanha merecidamente levou o caneco após eliminar os alemães na semifinal. A Alemanha surpreendeu com uma seleção de boa técnica e toques rápidos com destaque para as revelações Ozil e Muller - com certeza serão destaques em 2014 no Brasil.
Por falar em Brasil, a seleção de Dunga teve praticamente o mesmo desempenho ruim daquele time da Copa de 1990, que curiosamente ficou marcada como a era Dunga devido ao fracasso e à eliminação diante da Argentina de Maradona e Caniggia. Fazendo um resumo da atuação da nossa seleção, nada se aproveita de positivo, nem mesmo a suposta recuperação do prazer de jogar pelo Brasil. Que diferença afinal houve entre o grupo de 2006 com Ronaldo, Adriano e Ronaldinho Gaúcho em relação a este apagado elenco de 2010? Só mesmo Dunga poderá encontrar alguma diferença.
A Copa da África do Sul ficará marcada pelas vuvuzelas, pelo pé-frio de Mike Jagger e pela quebra da "virgindade" da Espanha que, após seguidas vezes ser apontada como favorita, finalmente mostrou sua fúria e levou a taça Fifa para casa. Agora, é esperar mais quatro anos pela Copa no Brasil que, como já se vislumbra, será marcada por escândalos no uso indevido de dinheiro público.
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