sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PRETO NO BRANCO

     Depois de idas e vindas e de uma interminável novela, finalmente foi fechada a parceria entre o Londrina e a SM Sports. Na situação caótica do clube, não restava outra opção que a terceirização do futebol. Claro que o contrato tem que ser bem cercado e analisado para evitar prejuízos ao LEC, mas causou estranhesa a demora e algumas imposições finais feitas por um dos membros do Conselho de Representantes do clube à SM. Quando do acerto com o Grupo Universe, no início do ano nenhum conselheiro sequer contestou ou acompanhou de perto a tragédia administrativa do então parceiro do LEC. Sim, cachorro picado por cobra tem medo até de linguiça já diz o velho ditado, mas não é um exagero exigir uma garantia real da SM quando o clube não tem para contrapor? Se nem sede campestre o LEC tem mais e só pode oferecer o nome, a cidade e os seus poucos fiéis torcedores, não se pode exigir muito mais além do que a SM se dispôs a oferecer no acordo contratual. Toda a renda deste futuro contratado, que ainda não foi assinado, deve ser usada para reestruturar o Londrina dotando-o de uma sede própria com campos de treinamentos e, dentro destes 10 anos de parceria, a formação de suas categorias de base. Só assim o clube poderá, ao final do contrato, caminhar com suas próprias pernas. Isso se a sede campestre for vendida e todas as dívidas trabalhistas forem quitadas. No mais, espera-se a eleição dos novos dirigentes do clube e a formação do conselho para acompanhar - e apoiar - de perto a administração da SM à frente do Londrina. Ah, antes de tudo isto, que finalmente no dia 4 de novembro finalmente esteja tudo "preto no branco", ou seja, a parceria firmada no papel com a tutela da Justiça do Trabalho.

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