sexta-feira, 16 de setembro de 2011
LANCE CERTEIRO
A contratação do técnico argentino Rubén Magnano para dirigir a seleção brasileira de basquete masculino mostrou-se acertada. A comprovação veio no último sábado com a vitória sobre Porto Rico, na Copa América, o que garantiu a presença brasileira na Olimpíada de Londres em 2012 depois de 16 anos de ausência da competição. Uma nova geração está surgindo e mostrando que o basquete do país, que já foi brilhante e vencedor, tem condições sim de voltar a dar alegrias à torcida. Para que tudo dê certo, é preciso que o trabalho de Magnano prossiga. Mais do que isso. É necessário que o coletivo se sobreponha aos valores individuais. Nossa seleção colheu enormes dissabores nesses anos de fracasso por privilegiar o aspecto individual, como em algumas competições nas quais o ala Oscar Schmidt exagerava tentando quebras recordes pessoais em detrimento do jogo coletivo. Nesse aspecto, o papel do treinador argentino será fundamental na futura convocação olímpica: ele manterá a base atual ou chamará medalhões da NBA, como Leandrinho e Nenê Hilário, que se recusaram a vestir a camisa do país numa competição "rala osso"? Para o bem do basquete, espera-se que o treinador dê a lição àqueles que deveriam demonstrar mais humildade e respeito ao país que os revelou.
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