sexta-feira, 1 de maio de 2009

OS GANSOS PAGAM O PATO


Nessa confusão envolvendo pombos e garnisés, quem está pagando literalmente o 'pato' são os gansos do Lago Igapó 1. As pessoas fazem uma tremenda confusão entre pato, marreco e ganso. É bem verdade que um empresário, anos atrás, soltou uma enorme quantidade de marrecos no lago. Eles 'coloriam' a superfície do Igapó de branco. Com o tempo, a maioria morreu. Restou, então, um grupo de gansos que se tornou maior após um outro grupo que habitava a região do Igapó 2 ter sido transferido para o lago 1. Esta semana, um leitor enviou uma foto ao Jornal de Londrina criticando os 'marrecos' do Igapó que, segundo ele, deixam suas fezes pela pista de caminhada do lago. O curioso é que o tal leitor não reclama das dezenas de cães soltos que perambulam por lá, com ou sem donos. Tampouco pede providências à Prefeitura de Londrina para fazer cumprir a lei que exige focinheira em cães de grande porte, como dobermans e pitbulls. Ele prefere mexer com as inocentes as aves que nem sabe distinguir.
Vamos deixar bem claro: hoje, no Igapó só restam os gansos. Os dois últimos marrecos remanescentes daquele grande grupo sumiram. Devem ter sido devorados por algum animal - cães quem sabe - ou como lembrou uma outra leitora do JL morreram após se enroscarem em linhas de pesca abandonadas desleixadamente por pescadores. Estes, últimos que poluem as águas e as margens do Igapó são outro caso à parte. O fato é que algumas pessoas estão pensando pouco nessa questão ambiental. Os gansos até podem até poluir as águas do lago, mas não são os maiores culpados da grave poluição do Igapó. Como no caso dos garnisés do Bosque do Centro que os moradores da região queriam fora dali, estão atacando o problema errado.
O que é pior: os inofensivos gansos ou cães de grande porte soltos que podem atacar quem faz caminhadas ou corridas no Igapó e no Zerão? Quem deve ser realmente retirado do Bosque: os gatunos desocupados que estão assaltando as pessoas que passam por ali ou os garnisés?

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